A negociação de I-RECs, certificados que comprovam que a energia elétrica consumida é proveniente de uma fonte de energia renovável, foi recorde no Brasil em 2023.

Ao longo do ano passado foram negociados 37,8 milhões de I-RECs no país, um volume cerca de 75% superior aos 21,8 milhões registrados em 2022, segundo dados do Instituto Totum, responsável pela emissão local dos certificados. A alta é ainda maior, se considerados os dados apurados em 2021, quando foram negociados 9,2 milhões de certificados.

O país tem se consolidado como um dos três maiores mercados no mundo desses papéis e a tendência é que esse movimento se intensifique já que a quantidade transacionada no Brasil ainda é muito inferior à registrada nos Estados Unidos e na Europa.

Para 2024, estima-se que a negociação atinja 60 milhões de certificados de energia renovável.

Nos mercados americano e europeu, que adotam sistemas próprios de certificação, as transações oscilam de 500 milhões a 600 milhões de certificados por ano.

Atestar a origem da energia ganha importância em um momento em que muitas empresas têm buscado quantificar e reduzir sua pegada de carbono. A 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), realizada em dezembro em Dubai, reforçou essa preocupação.

Fonte: Reset / UOL

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